Conta uma coisa aqui pra gente… Na hora de fazer uma pesquisa por voz, no seu celular ou via uma assistente virtual como Alexa e Siri, que tipo de frase você formula para chegar em um bom resultado?
Imagine que você está buscando um tipo de papel, e fornecedor dele, para sua empresa:
“Couchê 250g 600 folhas.”
“Fornecedor de papel para impressão, próximo de mim.”
“Qual o melhor papel fosco para impressão?”
Bom, se você não é um robô, existe uma grande probabilidade de estar acostumado a usar frases mais parecidas com as opções 2 ou 3, com perguntas pensadas e construídas de maneira mais longa e uma linguagem mais natural.
E isso é mais comum do que imaginamos!
Uma pesquisa de voz, hoje, é sinônimo de praticidade, rapidez e eficiência. Segundo dados da pesquisa State of Search 3 – Brasil, quase 30% dos usuários realizam pesquisas de voz no desktop, enquanto nos smartphones esse número salta para 42%.
Desde responder questões do dia a dia, buscar produtos ou aprender novas habilidades, saber aproveitar o formato destas pesquisas com uma otimização de palavras-chave, estilo de linguagem e foco no mobile, pode ser o diferencial para o futuro.
Continue acompanhando mais este conteúdo WEBi e descubra sobre essa tendência e estratégia!
Como funciona uma pesquisa por voz
A pesquisa feita por voz em celulares e assistentes virtuais é uma tecnologia já bastante conhecida que permite aos usuários interagir com dispositivos usando comandos por fala.
Essa tecnologia usa algoritmos de reconhecimento para converter o áudio em texto e processar a intenção do usuário. Os passos, na maioria dos dispositivos e plataformas, são simples:
1 – A pessoa fala com o dispositivo ao invés de digitar as palavras.
2 – O dispositivo interpreta a fala e transforma tudo em texto para pesquisar.
3 – Os principais resultados da pesquisa são lidos em voz alta
Em seguida, o dispositivo responde ao usuário usando síntese de voz, que transforma o texto em áudio ou via resultados por link na web para pesquisas no computador.
Nós podemos colocar a importância da pesquisa de voz em alguns fatores.
Primeiramente, ela contribui para a acessibilidade e inclusão social de indivíduos com deficiências visuais e motoras, tornando a pesquisa mais viável através da fala.
Já para os outros usuários, o uso dessa tecnologia é atrativa pela conveniência e rapidez nas interações. Comunicar-se sem a necessidade de segurar um aparelho é mais veloz, prático e confortável.
Ainda mais, a pesquisa por voz permite que o usuário customize sua busca utilizando termos mais diretos e naturais e, consequentemente, obtenha resultados mais alinhados ao que foi pesquisado.
Tendência no mercado
De uma maneira cada vez mais natural, a pesquisa por voz e os comandos de voz estão sendo embutidos no nosso dia a dia. Algo que pareceria ficção científica anos atrás, não poderia ser mais comum hoje.
Acordamos e falamos, “Ok Google, definir alarme para uma 10h30”, “Siri, me lembre de colocar tomates na lista de compra”, “Echo, apague todas as luzes da casa”.
No meio de tudo isso, é claro, entram as pesquisas e buscas por “locais para jantar”, “melhores cafés para uma reunião”, que “empresa perto de mim que vende produto x”, e muito mais.
Para se ter uma ideia do alcance de mercado e investimentos na área:
- Ainda de acordo com a pesquisa State of Search, o uso de assistentes virtuais deve chegar a US$8 bilhões ainda em 2023;
- O mercado de assistentes virtuais deve registrar um crescimento de US$ 8,6 bilhões em 2026;
- Só a Amazon investiu mais de mais de US$ 100 milhões em sua assistente virtual, a Alexa, além dos valores cada vez mais significativos de Google, com o Nest e Google Assistant, e a Apple com a Siri.
Contudo, essa escalada é algo natural e muitas empresas já estão se aproveitando das oportunidades geradas por esse novo formato de busca.
Outro ponto que tem colocado uma nova luz sobre o tema, e impulsionado ainda mais este mercado, é o avanço das inteligências artificiais on-line, com a mais famosa sendo o ChatGPT. Esses modelos de linguagem estão avançando diariamente e trazendo novas possibilidades de pesquisa, interação e resposta para os usuários.
?Leia mais, Inteligência Artificial Online – O ChatGPT vai ditar o seu conteúdo?
Estratégias SEO para pesquisa por voz
Se o seu conteúdo de artigos e posts para blog já é otimizado para SEO e alcance orgânico, parabéns!
Com essa experiência, e atenção à construção dos textos, é possível adaptar seu material e expandir as metas para que a pesquisa por voz também esteja presente na lista de otimizações. Confira algumas dessas estratégias para ranqueamento:
Otimização para perguntas
Um dos primeiros passos é entender como seus leitores fazem as perguntas.
Entretanto, ao invés de pesquisar algo como “número estados Brasil”, as pessoas vão preferir “quantos estados possui o Brasil?”.
Essa naturalidade no linguajar vai pedir que o texto de suas páginas esteja pronto para responder essas perguntas, sendo então percebido pelos algoritmos e ranqueado corretamente.
Palavras-chave de cauda longa
Ao contrário de um SEO recém estruturado, com palavras-chave mais simples, o conteúdo para pesquisa de voz costuma ser construído por três a cinco palavras.
Chamados de “cauda longa”, esses termos de busca são mais específicos e demandam um pouco de engenharia social para se estabelecer. Pense em como seu público se comporta e, baseado nesta persona, construa palavras e perguntas para seus conteúdos.
Conteúdo geolocalizado
Já falamos um pouco sobre o SEO local, e como ele influencia as pesquisas para quem possui uma loja ou local físico.
Nesse sentido, para a pesquisa por voz, é importante adicionar sempre informações sobre endereço, localização, pontos próximos e horários de atendimento. Tudo completo para que, quando seu cliente pesquisar “melhor hamburgueria em minha cidade”, seja o seu nome no topo dos resultados.
Destaque no mobile
Apesar do mercado estar em transição, devido em boa parte às inteligências artificiais e seus novos formatos de busca, a maior parte das pesquisas por voz ainda são feitas a partir do celular.
Esse tipo de busca mobile exige que não só o seu texto, mas toda a estrutura do site, seja formulada de maneira responsiva e devidamente adaptada para manter uma boa performance nos padrões de buscadores como Google e Bing.
?Leia também, “Um site responsivo e otimizado é mais do que fundamental“.
Prepare seu conteúdo, repense suas estratégias e esteja pronto para essa nova jornada de SEO e pesquisa por voz!
As mudanças beneficiam quem mais cedo consegue se adaptar à elas. Continue acompanhando os conteúdos aqui no blog da WEBi . Conte sempre com a nossa ajuda para transformar o estilo e o resultado do seu conteúdo!
Texto escrito por Thiago Marthendal, redator da WEBi.