Content Shock: O que é? Como enfrentá-lo?

Somos bombardeados – diariamente – por muita informação. Muita informação mesmo. É o tal do content shock, que veremos a seguir. Em casa, no trânsito, no shopping, no supermercado […] em todos os lugares, a todo o momento, as nossas percepções (consciente e subliminar) captam informações enviadas por quem quer nos vender algo. Para tanto, o volume de conteúdo gerado é “colossalmente gigante”.

Com o passar do tempo [leia-se: linha do tempo da evolução do marketing], os mecanismos de busca e seus algoritmos, a entrada de uma “infinidade” de empresas em um universo organizacional ferozmente acirrado e cruelmente competitivo, a necessidade de se destacar para sobreviver (vender mais e crescer), fizeram com que esse zoo midiático acelerasse exponencialmente a produção de conteúdo no intuito de movimentar engrenagens de redes sociais e outras mídias, gerar engajamento e ganhar relevância.

Os conteúdos foram sendo produzidos em uma escala jamais vista. Os players do mercado, mal ou bem, foram “jogando” material na rede compulsivamente com o simples objetivo de “turbinar” os mecanismos. Conteúdo e mais conteúdo – por vezes – fazem parte de outra estratégia da empresa, a visibilidade. A nós, cabe refletir sobre as melhores práticas para o nosso branding, o que pretendemos atingir com o marketing de conteúdo e que resultados buscamos, para a nossa empresa ou a de nossos clientes.

Precisamos responder!

Podemos mentalmente responder a algumas perguntas, como por exemplo: “Será que consumo, efetivamente, essa demanda de informações que é comunicada a todo instante?”. Outra pergunta bem interessante é: “Possuo condições – até cognitivas – de ler, absorver ou interpretar a gama de conteúdos colocada à nossa disposição, praticamente, em tempo real?”

Fica tranquilo! Ao longo do artigo: você saberá o que é content shock, qual a sua verdadeira finalidade e como enfrentá-lo. Então, embarque conosco nessa leitura e venha aprender ainda mais sobre algo que se faz tão presente em nossos dias.

Em 2014, Mark Schaefer criou o termo “choque de conteúdo” para descrever esse fenômeno. Semanticamente, é interessante chamarmos também de “conflito de conteúdo”, uma vez que conflito reflete disputa entre partes, de interesses.

Mark deixou claro que – não necessariamente – um bom conteúdo, com SEO otimizado e o número de palavras adequado, atrairá o target que você procura ou será relevante no meio em que está posicionado. Segundo ele, as pessoas não estão mais interessadas no melhor conteúdo, no melhor post… estão sobrecarregadas de conteúdos sem qualidade e irrelevantes. A probabilidade de um bom conteúdo se perder em meio a esse mar midiático será enorme. Poderá ser mais um ruído na “multidão”.

E agora, como enfrentá-lo?

Calma, nem tudo está perdido! Respira fundo e vem!

Que “mágica” devo fazer para tornar o meu conteúdo relevante, atrativo e que ofereça uma boa experiência ao leitor?

Quer mesmo saber? Então presta atenção!

Precisamos a todo custo gerar conteúdo de qualidade, que atenda aos critérios de SEO e que seja capaz de conectar pessoas. Hoje, muito se fala em marketing de gentileza, onde questões do nosso dia a dia estão inseridas em uma vasta biblioteca de técnicas e ferramentas. O público em geral não aceita mais conteúdo por conteúdo, simplesmente. Quer fazer parte da narrativa, se identificar com o texto, de maneira a ser tocado, emocionalmente falando.

Em um mundo tão conectado e ao mesmo tempo “frio”, a empatia é o que nos desperta para algo ou alguém. Nos conecta com o produto ou serviço – leva à marca. Faz do conteúdo algo relevante às pessoas.

Por outro lado, paralelo à empatia e ao conteúdo que nos conecta à realidade e gera resultados, temos o conteúdo assertivo, preciso e “cirúrgico”. O que é natural, pois em função da alta demanda social pela qual as pessoas são submetidas não existe mais tempo disponível para o consumo dos conteúdos que são ofertados nessa velocidade e em escala algorítmica.

O consumidor quer conteúdo de qualidade que satisfaça as suas necessidades. Simples assim! Rápido e objetivo.

Perceba como é direto, rápido e satisfaz a necessidade de quem busca a informação. Veja os exemplos:

  • “10 dicas para comer bem em Londres”
  • “Como emagrecer seguindo 8 passos”
  • “O que fazer em um hotel fazenda em dias chuvosos”

Amigos, o content shock está aí e é uma realidade. Não temos como escapar ou fingir que não existe. Faz parte do nosso dia a dia, querendo ou não. Se quisermos atingir as pessoas certas e criar verdadeiros conteúdos de qualidade para um bom marketing digital, é muito importante conhecermos essa técnica.

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